sábado, 26 de novembro de 2016

              A intolerância Religiosa                                                                                                                                                                            
                                                                                                                                                                                                                                                                                                 Autores:  Cássio  Pires
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                 Clecilene Santos
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                 Dinea Gomes
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                 Ian Ravik
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                 Rafael Melo

                                                                          
                                                                         “A tolerância é a melhor das religiões.”
                                                                                                       (Victor Hugo)


Resumo
Este artigo foi feito com base nas pesquisas feitas pelo grupo que tem como objetivo esclarecer e demonstrar fatos que acontecem todos dias na nossa sociedade de exclusão e descriminação por conta das questões religiosas.
Palavras-chave: Descriminação, religião e intolerância.      

Abstract
This article was based on the research done by the group that aims to clarify and demonstrate facts that happen every day in our society of exclusion and discrimination because of religious issues.  


Introdução
Este artigo científico fala sobre a intolerância religiosa e os principais fatores dela está “viva e forte” na nossa sociedade. Através desse trabalho veremos o impacto que a intolerância religiosa trás no meio social, também mostraremos os principais acontecimentos de intolerância que mudaram a história do nosso mundo e as formas de como devemos se comportar na sociedade, e assim demonstrando o que é a verdadeira liberdade de expressão existe e que “sim, é possível viver com as diferenças”.
Veremos que a discriminação, o ódio e o preconceito são os principais fatores para que isso permaneça de “pé” no globo gerando morte e destruição em todo mundo e em grande massa.

1-O que é a intolerância religiosa?

A intolerância religiosa é um conjunto de ideias e atitudes ofensivas a diferentes grupos religiosos. Em extremos casos esse tipo de discriminação passa a se tornar uma perseguição. A intolerância religiosa também se resume a atitudes mentais caracterizadas pela falta de conhecimento, vontade de não reconhecer e respeitar as crenças e religiões opostas ou ideologias opostas relacionadas a mesma religião, que por fim geram conflitos religiosos e separatistas. Como por exemplo: Tailândia, conflito de budistas e muçulmanos. Esse movimento separatista provoca constantes ataques violentos no sul da Tailândia que criou uma dimensão suspeita e desagradável para as duas religiões.
A intolerância religiosa surge por conta da união de fatores polêmicos na sociedade como: preconceito, discriminação, a busca do respeito e também do poder, formam esse assunto polêmico que percorre o Brasil e o mundo.



2-Perseguição dos nazistas aos judeus

A perseguição dos nazistas aos judeus começou na década de 1920, quando Hitler liderava a Alemanha. O antissemitismo é diferente do antijudaísmo. Antissemitismo é o ódio aos judeus como raça, e já o antijudaísmo é o ódio a religião judaica. Hitler elaborou as ideias que ficaram conhecidas como a "Ideologia nazista". Os nazistas acreditavam que os seres humanos eram classificados como "raças". Eles diziam que raças superiores tinham o direito e a obrigação de dominar e exterminar os de raça inferiores. Os nazistas começaram então a exterminar os judeus, que para eles eram uma ameaça a "raça ariana". Desde de então os judeus foram capturados e feitos escravos. Os que não eram fortes, como crianças, mulheres, idosos e doentes eram mandados para as câmeras de gases, onde eram mortos. Os homens por sua vez eram mandados para os campos de concentração, onde eram obrigados a trabalhar para os soldados nazistas. O ódio dos nazistas pelos judeus, era que eles pudessem contaminar a "raça ariana", já que segundo Hitler os arianos eram puros e deviam conservar sua raça, e que os judeus poderiam contaminar sua raça e acabaria com seus planos. Foi então que ocorreu o holocausto, onde centenas de milhares de pessoas morreram (Holocausto foi o assassinato em massa de milhares de pessoas. Cerca de seis milhões de pessoas morreram).






3-Caça as Bruxas

Em 1550, com o fortalecimento dos estados protestantes a perseguição cresce bastante, atingindo níveis alarmantes, especialmente no período que vai de 1550 a 1650. A sua base ou lei fundamental era um excerto retirado do Antigo Testamento, êxodo (22,18) “Não deixarás viver a feiticeira”.
Antigamente, era definida como bruxa ou feiticeira a pessoa com conhecimentos sobre o emprego de plantas medicinais ou cura de doenças e epidemias. Estas mulheres eram muitas vezes as parteiras, enfermeiras e assistentes, a única possibilidade de atendimento médico das comunidades em que viviam. Porém, criou-se uma história generalizada na população, de forma que muitas das mulheres acusadas passavam a acreditar que eram mesmo bruxas e que possuíam um “pacto com o demônio”. Em média, 20% das vítimas pertenciam ao sexo masculino e os restantes 80% ao feminino (crianças ou adultos).
As vítimas eram acusadas de praticar crimes sexuais contra os homens, tendo feito um “pacto com um demônio”. Eram culpadas por se organizarem em grupos geralmente reuniam-se para trocar conhecimentos. Outra acusação seria a posse de “poderes mágicos”, que provocavam problemas de saúde na população, problemas espirituais e catástrofes naturais. Além disso, o fato dessas mulheres usarem os seus conhecimentos para a cura, despertava a ira da instituição médica masculina, que viu na Inquisição um bom método de eliminar a sua concorrência.







4-Direitos e liberdades civis

Direitos e liberdades civis são leis que protegem o cidadão da opressão dos próprios opressores e a luta pela liberdade religiosa é mais frequente em denuncias e também é mais discutida em reuniões e associações. O preconceito e a discriminação são os principais fatores que são ditos nas denuncias por conta do medo de sofrerem agressões dos indivíduos preconceituosos com tal religião ou opinião diferenciada, que por fim pode gerar um conflito ou até mesmo a morte por conta da expressão individual que cada um tem o direito de ter a sua. Por isso, criaram as leis de direito e liberdade civis para todos os indivíduos poderem ter uma vida sem medo e sem vergonha. Os direitos também foram criados para organizar e dar segurança a uma sociedade, estabelecendo o que fazer e dando a prosperidade sem interrupções por falta de organização, mas nem sempre elas são efetivas, que com isso gera a indignação das pessoas que fazem as denuncias e não surgem resultados para tais problemas, esperando que a justiça seja feita.









5-A intolerância religiosa no Brasil

A intolerância religiosa no Brasil surgiu com o crescimento alarmante das diversidades religiosas no país. Houve uma analise que a discriminação religiosa teve um crescimento, contudo foi criado um dia nacional de combate  a intolerância religiosa, cujo a data é 21 de janeiro. A constituição Brasileira tem previsto que a liberdade religiosa, a igreja e o estado estão separados, e com isso o Brasil se estabelece como Estado Laico (É aquele que não possui uma religião especifica, mantendo-se neutro e imparcial a respeito dos fatos religiosos). Um dos grandes exemplos da intolerância religiosa no Brasil foram as perseguições a os cultos afro-brasileiros. Os cultos afro-brasileiros foram perseguidos e criminalizados durante longo período da história brasileira. Ainda sob outras denominações, a umbanda estava incluída na “roda” dos inimigos do catolicismo já nos anos 40 do século XX. Mas, não só as religiões de origem africana que sofreram perseguição por conta da intolerância, o cristianismo protestante e o catolicismo também são as principais religiões com o grande índice de críticas e práticas da própria intolerância.






6-Conclusão

Contudo é necessário que outras políticas públicas sobre o assunto seja propostas para melhoria de uma boa convivência social priorizando o respeito e o direito do outro. Pois, o nosso direito termina quando começa o do próximo, para que assim possamos realmente ter a verdadeira liberdade de expressão que tanto e falada, mas pouco utilizada. O respeito deve fazer parte do cotidiano das pessoas, pois, ninguém é obrigado a seguir a religião de outro ou profetizar a religião alheia, mas todos tem que respeitar a escolha dos outros cidadãos em seguir a religião que a pessoa quiser.



Fontes
https://pt.wikipedia.org/wiki/Intoler%C3%A2ncia_religiosa_no_Brasil
http://advivo.com.br/blog/implacavel/a-perseguicao-aos-cultos-afro-brasileiros
https://www.youtube.com/watch?v=ETkviQQEMi8 

Um comentário:

  1. Porém, criou-se uma história generalizada na população, de forma que muitas das mulheres acusadas passavam a acreditar que eram mesmo bruxas e que possuíam um “pacto com o demônio”. Em média, 20% das vítimas pertenciam ao sexo masculino e os restantes 80% ao feminino (crianças ou adultos)....= docslide.com.br › Education

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